Por Tobias Santana de Carvalho, candidato a diácono permanente.
1. INTRODUÇÃO E HISTÓRICO DA ESCOLA DIACONAL PAPA FRANCISCO
A Escola Diaconal Papa Francisco da diocese de Ruy Barbosa – BA, pensada, motivada e criada pelo nosso Bispo Diocesano Dom Estevam dos Santos Silva Filho, quista e abençoada pelo amor do Bondoso de Deus. Tendo sido criada, ainda em contexto da Pandemia do COVID-19, motivo pelo qual nos reuníamos apenas virtualmente, pois deveríamos seguir a todas as orientações das autoridades médicas e sanitárias, no sentido de prevenção e proteção em relação à disseminação e contágio do vírus. Portanto, todos os encontros naquele momento de sua “criação”, aconteceram na modalidade virtual via plataforma Google Meet, a partir do mês de setembro do ano de 2021.
Inicialmente, os candidatos e vocacionados ao diaconato permanente da Escola Diaconal Papa Francisco, dever-se-iam atender alguns requisitos e critérios para o seu ingresso, caminhada de discernimento e formação vocacional. Os mesmos, eram indicados e encaminhados por seus párocos em vistas desse caminho de discernimento vocacional e percurso formativo específico ao diaconato permanente em nossa diocese. Assim sendo, alguns candidatos e vocacionados ao diaconato permanente foram compondo a Escola Diaconal Papa Francisco desde o seu início, mas, com a prerrogativa de a mesma estar aberta a “novos e futuros” vocacionados ao diaconato permanente em nossa igreja particular. Coordenada e dirigia pelo nosso bispo diocesano e assessorada inicialmente pelos diáconos permanentes de nossa Diocese: Diác. Genival, Diác. Joaquim e Diác. Valterley. e o Diác. Luciano Santana da arquidiocese de Vitória da Conquista – BA; ambos os diáconos, preparavam as pautas e encontros propostos para o início do nosso itinerário formativo e ao adentrar à espiritualidade própria da diaconia com aprovação do nosso Bispo diocesano. Nesse primeiro momento, extremamente singular e pontual para a nossa formação e discernimento, cabe salientar ainda, que, a posteriori a Escola diaconal Papa Francisco seria institucionalizada e sistematizada com a presença do assessor eclesiástico, o Pe. Antoniel Peçanha; o assessor de formação, o Diác. Luciano; o prefeito de estudos, o Sem. Augusto Mércio e, o secretário “ad hoc”, o vocacionado Tobias Santana de Carvalho, função exercida anteriormente pelo Diác. Valterley.
2. ITINERÁRIO FORMATIVO:
A nossa formação enquanto vocacionados e candidatos ao diaconato permanente, está calçada em três grandes pilares, aqueles que norteiam e emergem das próprias “Normas Fundamentais para a Formação dos Diáconos Permanentes” (Documentos da Igreja N° 25) e as “Diretrizes para o Diaconato Permanente da Igreja no Brasil” (Documentos da CNBB N°96), a saber: o pilar da vida familiar, o pilar da vida profissional e o pilar da vida eclesial, cada um nas suas especificidades… Substancialmente, não deve-se haver ônus ou interferências em nenhuma dessas esferas da vida do candidato e, por conseguinte, do diácono permanente, entendendo que naturalmente deve existir equilíbrio para o serviço pastoral, ou seja, às mesas próprias da diaconia, sem “interferir” na vida familiar e profissional. Percebo que a nossa formação, além de muito ajustada e fundamentalmente embasada, a partir daquilo que orienta o Magistério da nossa Igreja, parte também de uma importante organicidade e sistematicidade, às quais têm me proporcionado, bem como, a todos os vocacionados ao diaconato permanente de nossa diocese um verdadeiro mergulhar na formação humano-cristã e, em especial, na formação própria do diácono permanente.























