Encerramento do Jubileu Extraordinário da Misericórdia

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Caros Irmãos e Caras Irmãs,

Domingo, 13 de novembro aconteceu a celebração conclusiva do Jubileu Extraordinário da Misericórdia nas Igrejas particulares e no último domingo do ano litúrgico, 20 de novembro, Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo, com o fechamento da Porta Santa da Basílica de São Pedro no Vaticano é encerrado o Ano Santo.

Mas a misericórdia de Deus continua! Assim como a nossa missão de testemunhá-la e de prosseguir na prática das Obras de Misericórdia.

Na avaliação do Ano da Misericórdia pelos bispos do nosso Regional foi citado trecho do sermão de Dom Tonino Bello, bispo de Molfetta, Itália, falecido em 1993, conhecido por sua defesa dos pobres e promoção da Paz. O transmiti na missa de envio encerrando nossa Assembleia Diocesana e o partilho aqui. É um convite forte para sermos uma Igreja em saída, em estado permanente de missão. Uma Igreja que sai das boas intenções, das palavras bonitas, do planejamento e do compromisso no papel, para sua execução na ação… na família, na comunidade, na sociedade, na casa comum…

“Eu preferiria inaugurar um dia, um Ano Santo em sentido inverso: o bispo perto da porta fechada, com o martelo que bate, a porta que se abre e o povo de Deus que sai na praça para levar Jesus Cristo aos outros. Sim, porque hoje o problema mais urgente para as nossas comunidades cristãs não é aquele de abrir portas que se abrem para o interior dos espaços sagrados. O problema mais dramático do nosso tempo é abrir portas que de dentro do templo se abram para a praça.

É deste simbolismo que precisamos! Para mostrar que a intimidade reconfortante de nossas liturgias torna-se ambígua quando ela não se abre aos espaços do ambiente profano. E para afirmar que o rito deve chegar aos pátios, entrar nos condomínios, parar nos patamares dos prédios, e atingir o homem nos ambientes do cotidiano.

Da próxima vez… daqui a vinte e cinco anos… iremos inaugurar o jubileu de forma diferente. Eu, bispo, abrirei caminho no meio do povo que lotará a igreja. Eu chegarei à frente da porta trancada. De dentro baterei com o martelo três vezes. As portas se abrirão. E vocês, multidão de crentes em Jesus Cristo, irão à praça por causa de uma necessidade irreprimível de comunicar a boa-nova para o homem da rua».

Não vamos esperar 25 anos. Vamos já, juntos, pra valer, para as prioridades da nossa missão evangelizadora!

Um abraço fraterno, em Cristo que vem.

+ André De Witte

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