Palavras de Dom André!

Quantas maravilhas para agradecer a Deus em meus 25 anos de missão episcopal e na Diocese de Ruy Barbosa que celebra o seu jubileu de 60 anos.

Entendo que é sempre Deus que chama e que nós somos chamados a discernir e responder, dando livre e conscientemente o nosso sim. Só Deus sabe quantas pessoas e circunstâncias contribuíram para que eu chegasse como padre, missionário “fidei donum”, no Brasil, na Bahia, na Diocese de Alagoinhas.

Chamado a ser o quarto bispo da Diocese de Ruy Barbosa

No dia 23 de maio de 1994, Dom Jaime, bispo de Alagoinhas me chamou e leu a carta da minha nomeação pelo Papa João Paulo II. Fiquei perplexo; não sei quanto tempo passei sem reação até D. Jaime rezar “Glóra ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo”. No outro dia telefonei à nunciatura para informar que aceitei a nomeação. Escolhi como lema: “Cristo sempre”.

Agradeço 25 anos de caminhada como bispo da Diocese de Ruy Barbosa, juntamente com a acolhida pelo povo da Diocese tenho muitos pontos para agradecer a Deus.
Não tenho um colega bispo para conviver e trabalhar juntos, mas convivência com os sucessivos párocos da Paróquia Catedral Santo Antônio foi uma constante e ainda espero para os últimos meses um bispo coadjutor.

Uma diocese que caminha com as duas pernas, a partir deste ponto de vista aponto, na história ampla e rica que outros conhecem melhor, algumas maravilhas para agradecer.

A Diocese como um jardim, dom de Deus para um povo que dele cuida.
Uma Igreja viva, de comunidades, com pastorais, serviços e movimentos, toda ministerial, que parte de Jesus Cristo e como Ele está a serviço do Reino, a serviço da vida, encontrei e encontro sempre motivos de alegria e de agradecimento a Deus e a muita gente. Não faltam exemplos.

Dom Mathias, mas também o primeiro bispo Dom Epaminondas que nos visitou e de quem pude concelebrar o Jubileu de Ouro Episcopal. Outros nomes não vou citar…


O(a)s caro(a)s irmãos e irmãs diocesano(a)s. Na Romaria Vocacional, evento da nossa festa, são mais que convidado(a)s. A festa é deles, é do(a)s filho(a)s da terra; a festa é nossa!
O Mosteiro dos Cistercienses em Jequitibá que este ano celebra os seus 80 anos na região.
O(a)s Agentes de Pastoral, Padres, Religioso(a)s e Leigo(a)s que aqui já somaram ou estão somando forças na Missão Evangelizadora e as Igrejas Irmãs (de outros Países e de muitos Estados do Brasil), Ordens e Congregações, Institutos Seculares que o(a)s enviaram ou a quem agradecemos o(a)s missionário(a)s que hoje aqui estão a serviço do Reino.

Os ministro(a)s leigo(a)s que não deixam a vida das comunidades com os serviços da palavra, da liturgia e da caridade depender unicamente dos ministros ordenados.
A solidariedade fraterna tanto no nível da missão evangelizadora pelo envio de colaboradore(a)s quanto no nível dos meios materiais necessários: com a pastoral do dízimo crescendo estamos a caminho, mas ainda não alcançamos o auto sustento.

As lutas por terra, água e cidadania e os eventos diocesanos e missão diocesana anuais.
A alegria e gratidão de milhares de pessoas e famílias que receberam alguma ajuda das paróquias ou uma cisterna através da Cáritas, Agradeço todos os benfeitores, diretos ou de entidades que apoiam projetos e ainda os que lutam para políticas públicas; que Deus lhes pague a ajuda à Diocese e sobretudo aos que mais precisam, os preferidos de Jesus.
A caminhada que continua organizada nas paróquias, redes de comunidades, nos zonais e a nível diocesano.

O Seminário Bom Pastor com os 10 seminaristas ordenados e outros 10 a caminho.
A presença da vida religiosa em 13 comunidades religiosas. A ordenação de um religioso e os votos de várias religiosas filhas da diocese.
E muito mais…

No ministério ordenado me sinto como Santo André, o apóstolo de quem recebi o nome no meu batismo.
Ele indicou para Jesus o menino com os 5 pães e 2 peixes. Eu me sinto feliz em poder levar para junto de Jesus tanta gente que tem tantas coisas para oferecer e Jesus abençoar…

Dom André.

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